São Luís - O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, disse que o
pistoleiro que matou Décio Sá foi contratado por R$ 100 mil. O dinheiro seria
pago pelos os empresários Gláucio Alencar e o pai, Miranda.
Do total, apenas R$ 20 mil foram dados
para o pistoleiro, que
saiu de São Luís e voltou para pegar o restante. Júnior Bolinha foi quem
contratou o pistoleiro Jonhatan.
Bolinha, segundo confessou o matador,
também estava marcado para morrer no domingo passado.
Como se pode observar, o dinheiro que
seria pago ao pistoleiro era o mesmo valor que seria pago a quem denunciasse
concretamente o executor e o mandante, o que não foi o caso.
O pistoleiro Jonhatas de Sousa Silva,
que executou o jornalista Décio Sá, revelou durante as investigações que mais
sete pessoas estavam marcadas para morrer, mas citou apenas um nome: do
empresário Júnior Bolinha.
Em negócios com a organização criminosa
no Maranhão, o primeiro crime foi o do empresário e agiota Fábio Brasil. Neste
caso, ele foi contratado pelo próprio Bolinha. Em seguida veio o do
jornalista.
A morte do empresário Júnior Bolinha,
programada para domingo passado, seria por causa da falta de pagamento do
restante dos R$ 100 mil combinados para matar Décio Sá. Bolinha teria repassado
apenas R$ 20 mil dos R$ 100 mil dados por Gláucio e Miranda.
Fonte/Blog do Luis Cardoso