Envolvidos vão continuar presos por mais 30 dias. Decisão da 1ª Vara do Tribunal do Júri foi expedida nesta quinta-feira 12/07.
São Luís - A Justiça prorrogou, nesta
quinta-feira (12), a prisão temporária dos sete suspeitos de envolvimento no
assassinato do jornalista Décio Sá. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão
havia feito o pedido na última segunda-feira (9) e, nesta manhã, o deferimento
da solicitação foi confirmado.
Com a decisão expedida pela 1ª Vara do Tribunal do
Júri, permanecerão presos por mais 30 dias: Jhonatan de Sousa Silva (assassino
confesso), Gláucio de Miranda Carvalho (suposto mandante), José de Alencar
Miranda Carvalho ( suposto mandante), Airton Martins Monroe (suposto mandante),
José Raimundo Sales Charles Júnior, o Júnior Bolinha (agenciador do
pistoreiro), Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha (agenciador do
pistoleiro) e Fábio Aurélio Saraiva Silva (teria fornecido a pistola para matar
o jornalista).
O oitavo mandado de prisão contra o piloto da moto
que transportou Jhonatan ao local do crime ainda não foi cumprido. Um homem
identificado como Elker Farias Veloso, preso em Divinópolis (MG), em 23 de
junho, chegou a ser apontado como o motoqueiro que levou Jhonatan à Avenida
Litorânea, em 23 de junho, dia do crime. Mas sua participação na execução do
jornalista ainda não foi confirmada.
Relembre o caso - O jornalista Décio Sá foi
executado a tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23
de abril. Após mais de 50 dias de investigações, a polícia prendeu os sete
suspeitos de envolvimento no caso, apresentando os participantes da quadrilha
em entrevista coletiva, no dia 13 de junho.
Segundo a polícia, as denúncias do jornalista Décio
Sá sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as
causas que levaram à sua execução. A morte do jornalista, segundo o assassino
confesso Jhonatan de Souza Silva, teria custado R$ 100 mil, valor que não foi
pago integralmente.
O calote teria sido um dos motivos da volta de
Jhonatan a São Luís que queria cobrar a dívida. Contudo, com a sua prisão, a
polícia conseguiu desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá e outros
delitos cometidos pela quadrilha continuam sendo investigados.