Imperatriz - Os ex-policiais militares Smailly Araújo Carvalho da Silva e Antônio Ribeiro Abreu, julgados nessa
terça-feira 24/07, pelo sequestro, morte e ocultação do cadáver do estudante Ivanildo Paiva Barbosa Júnior, foram
condenados a mais de 20 anos de prisão cada um.
O Tribunal do Júri, presidido
pela juíza Suely de Oliveira Feitosa,
da 2ª Vara Criminal de Imperatriz se estendeu até 0h40 desta quarta-feira 25/07.
De acordo com a decisão , Smailly Araújo Carvalho da Silva foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado, além de 30 dias multa. Já Antônio Ribeiro Abreu foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão em regime fechado, além dos 30 dias multa.
De acordo com a decisão , Smailly Araújo Carvalho da Silva foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado, além de 30 dias multa. Já Antônio Ribeiro Abreu foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão em regime fechado, além dos 30 dias multa.
Foram mais de 17 horas de julgamento, que teve
início na manhã desta terça 24/07. Durante todo o dia foram ouvidas 11
testemunhas arroladas no caso e feita acareação entre os acusados e Claudiomar Ferreira dos Santos (já
condenado pela participação confessa no crime).
No fim da tarde foram iniciados os debates, com a
promotoria do caso, representada pelo promotor de Justiça Joaquim Ribeiro
Júnior, e a defesa, com o advogado Eduardo Faustino. O encerramento dos debates
ocorreu por volta das 23h, quando teve início a votação dos quesitos pelos
jurados e, em seguida, já nesta quarta-feira 25/07, a leitura da sentença.
Entenda o caso - Ivanildo Paiva de Barbosa Júnior desapareceu na
madrugada de 13 de setembro de 2008. O estudante, de 19 anos, voltava de uma
festa realizada no Parque de Exposições de Imperatriz.
Após deixar umas amigas
em casa, Ivanildo teria sido abordado pelos policiais (fardados e em uma
viatura) quando teria sido transportado no porta-malas do carro até a Estrada
do Arroz, no município.
No local, o estudante teria sido espancado e morto com
um tiro na nuca disparado por Abreu. O corpo do estudante foi encontrado oito
dias depois, enterrado em uma cova rasa.