Paraná - Cansados de assaltos e furtos, os moradores do bairro Ouro Verde, em Campo Largo (região metropolitana de Curitiba) resolveram pedir trégua aos bandidos.
Instalaram um outdoor na principal avenida da região com os dizeres: "Srs. assaltantes, mudem de bairro. Aqui todos já foram assaltados". A peça custou R$ 600.
O apelo não surtiu efeito. Na manhã de quarta-feira (6), um homem foi assaltado à mão armada, na rua. Levaram seu tênis, celular e carteira.
"Está terrível a situação", diz César Luiz Augusto, presidente da associação de moradores, há oito anos no bairro.
Lá, para encontrar alguém que já tenha sido assaltado, é só perguntar. Qualquer um aponta o vizinho da rua de baixo, o comerciante da esquina ou o amigo que passa.
Segundo Augusto, os crimes aumentaram nos últimos oito meses. A delegacia da cidade, que tem 110 mil habitantes, nega a alta.
O bairro, aparentemente pacato, fica entre duas rodovias que dão acesso a Curitiba. "É um bairro nobre, de classe média para cima. É um alvo", diz Adalberto Borges de Sampaio, coordenador do departamento de relações comunitárias da prefeitura.
Pressionada, a gestão instalou nova iluminação e intensificou as rondas da Guarda Municipal e da PM.
Mesmo assim, a população reclama: até agora, ninguém foi preso. A delegacia informou que está investigando os crimes, mas que "não pode extrapolar a lei".
Instalaram um outdoor na principal avenida da região com os dizeres: "Srs. assaltantes, mudem de bairro. Aqui todos já foram assaltados". A peça custou R$ 600.
O apelo não surtiu efeito. Na manhã de quarta-feira (6), um homem foi assaltado à mão armada, na rua. Levaram seu tênis, celular e carteira.
"Está terrível a situação", diz César Luiz Augusto, presidente da associação de moradores, há oito anos no bairro.
Lá, para encontrar alguém que já tenha sido assaltado, é só perguntar. Qualquer um aponta o vizinho da rua de baixo, o comerciante da esquina ou o amigo que passa.
Segundo Augusto, os crimes aumentaram nos últimos oito meses. A delegacia da cidade, que tem 110 mil habitantes, nega a alta.
O bairro, aparentemente pacato, fica entre duas rodovias que dão acesso a Curitiba. "É um bairro nobre, de classe média para cima. É um alvo", diz Adalberto Borges de Sampaio, coordenador do departamento de relações comunitárias da prefeitura.
Pressionada, a gestão instalou nova iluminação e intensificou as rondas da Guarda Municipal e da PM.
Mesmo assim, a população reclama: até agora, ninguém foi preso. A delegacia informou que está investigando os crimes, mas que "não pode extrapolar a lei".