Três homicídios com características de crimes de pistolagem ocorreram em menos de uma semana nas duas principais cidades da região tocantina – Imperatriz e Açailândia.
Na quarta-feira (8), Warle Maciel de Sousa foi assassinado com três tiros na cabeça no bar Rios (Avenida Industrial, Parque São José) por um homem que fugiu numa moto.
Na sexta-feira (10), aconteceram outras duas execuções à bala, que vitimaram o estudante Romário Barros Cruz, de 19 anos (morto no plano da serra, distrito de Açailândia com um tiro) e Glaydson Bruno Sales Lima, 27 (assassinado no centro de Imperatriz com três tiros).
Os disparos contra ambos foram direcionados à cabeça e efetuados por homens que estavam nas “garupas” de motos – um modus operandi que atualmente marca os crimes de pistolagem em todo o país.
Romário Cruz foi executado por volta das 18h da sexta, no bairro Plano da Serra (periferia de Açailândia), quando ia para um curso de qualificação profissional no Instituto Federal do Maranhão (Ifma).
Ele trabalhava numa siderúrgica do Pequiá e não tinha antecedentes criminais.
Junto ao corpo, a polícia encontrou, intactos, o celular da vítima, sua mochila escolar e sua carteira porta-cédulas com algum dinheiro.
A terceira vítima, Glaydson Bruno Sales Lima, conhecido como “Bruninho”, 27, foi alvejada, por volta das 20h da sexta-feira (10), com três tiros na cabeça pelo “garupa” de uma moto Honda Bros preta quando parou no semáforo da esquina da Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa com Rua Sergipe, em pleno centro de Imperatriz. “Bruninho” ainda tentou fugir, mas caiu após a moto chocar-se contra outra que estava estacionada.
Glaydson Bruno foi socorrido e levado para o Hospital Municipal (Socorrão), onde morreu por volta de 2h de sábado (11).
A mulher de “Bruninho” também ocupava a moto Yamaha vermelha (placa NWW-9654) que a vítima conduzia, mas não foi atingida.
Aproximadamente 60 gramas de crack estavam em poder de “Bruninho”, segundo a polícia.
Um pacote com a droga foi encontrado no local onde a vítima caiu, e o outro foi achado em sua meia por uma enfermeira do Socorrão, quando ele deu entrada na casa de saúde.
As polícias de Imperatriz e Açailândia investigam os três crimes, mas até agora ninguém foi preso.
(Com informações do jornal O Progresso e do blog do Pinheiro)