Delegados de todo o estado do Maranhão entram em greve por tempo indeterminado na próxima quinta-feira, 2 de junho.
Durante o período da paralisação, somente os plantões de Polícia Civil vão funcionar.
Durante o período da paralisação, somente os plantões de Polícia Civil vão funcionar.
A decisão foi tomada de forma unânime durante uma assembleia extraordinária, realizada na manhã de ontem, no auditório da Delegacia de Costumes, ao lado da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (Adepol).
Os delegados reivindicam a urgente incorporação das horas extras ao subsídio, no entanto, o governo do Estado prometeu atender essa reivindicação somente em janeiro de 2012; eles também querem o aumento das horas extras na mesma forma que foi concedida nas carreiras dos policiais civis e agentes penitenciários, de 5% em junho e 5% posteriormente, além do cumprimento da decisão judicial de 2007, tomada durante o governo de Jackson Lago, que garante isonomia para os delegados como a do procurador do Estado.
A categoria tenta negociar as reivindicações com o governo desde o dia 1° abril, mas somente no dia 3 de maio conseguiu ser atendida, e na manhã de ontem resolveu optar pelo movimento grevista.
Segundo o delegado Marconi Chaves Lima, presidente da Adepol, a categoria também luta para que tenha melhores condições de trabalho, como a melhoria da estrutura física de delegacias, mais veículos para investigação, retirada de presos das delegacias, aumento do efetivo de delegados – para que ao menos cada município tenha um delegado; para que a categoria se aposente com 30 anos de trabalho, como é realizado em outros estados.
“Quero enfatizar que nossas reivindicações não são pelo aumento salarial, mas sim pela reposição parcial da inflação através do subsídio”, disse Marconi Lima.
A greve será iniciada às 14h, de quinta-feira. E somente os plantões de Polícia Civil vão funcionar para atender as necessidades da população.
“Vamos garantir o funcionamento dos plantões, para atendermos todas as ocorrências sem distinção dos fatos.
Queremos garantir o atendimento da população e lutar por nossas reivindicações”, destacou o presidente da Adepol.
Fonte/www.jornalpequeno.com.br